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A imunização de bovinos e bubalinos é feita uma vez só e vale para toda a vida dos animais

terça-feira, 7 de julho de 2009 - 16:00 - Fotos: 

A Gerência Executiva de Defesa Agropecuária da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), através da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) de Guarabira, lembra aos criadores de bovinos e bubalinos que no final de junho último encerrou o prazo para comprovar a vacinação contra brucelose, conforme estipulado na Portaria nº. 062, de 12 de maio de 2008, do Governo do Estado da Paraíba. E quem ainda não vacinou seus rebanhos deve procurar as unidades de sanidade animal de seus municípios.

O secretário do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Ruy Bezerra Cavalcante Junior, ressaltou que além do combate à febre aftosa é muito importante para o futuro da atividade o controle e a erradicação da brucelose no Estado. Uma única dose da vacina viva liofilizada B-19 protege a fêmea por toda sua vida útil. “Neste sentido, os criadores paraibanos terão que comprovar a vacinação contra brucelose”, disse.

Os riscos – A brucelose bovina é uma doença contagiosa, causada por bactéria e que pode contaminar os bovinos, as cabras, as ovelhas, os suínos e inclusive as pessoas que trabalham na propriedade. Não tem tratamento, nem cura e o animal doente precisa ser eliminado para evitar a sua proliferação.

A doença pode causar elevação do número de abortos nas fêmeas durante o terço final de gestação. Ela pode também promover a esterilidade e quando a fêmea não aborta nascem bezerros fracos. Esses problemas levam a uma queda da produção leiteira e diminuem os índices de fertilidade do rebanho, gerando graves prejuízos econômicos ao produtor.

Além disso, o produtor e seus funcionários podem se contaminar ao tratarem diretamente os animais doentes, ao manipular fetos abortados ou carcaças durante o abate, ou ainda pela ingestão de leite e queijos crus (não-pasteurizados) e sem inspeção sanitária.

Orientação – De acordo com o médico veterinário Magadyel Matias Moura de Melo, chefe da Unidade Local de Sanidade Animal (Ulsav) de Guarabira, os produtores que ainda não vacinaram seus animais devem procurar um veterinário autônomo cadastrado para realizar a vacinação.

A vacinação contra brucelose é obrigatória e deve ser feita sob a responsabilidade do médico veterinário cadastrado. Esses profissionais cadastrados estão em todas as regiões do Estado e para se informar sobre eles o produtor deve ir até a Unidade Veterinária Local mais próxima do seu município.

Segundo Magadyel Matias, a vacina B-19 é aplicada nas bezerras de 3 a 8 meses de idade, uma única vez durante a sua vida. Após isso, o animal é ferrado no lado esquerdo da cara com um ‘V’ seguido do último algarismo do ano em questão, no caso, atualmente, V9, e o proprietário receberá um certificado que deverá ser entregue na Ulsav. A unidade de Guarabira fica localizada na rodovia PB 073, no Parque de Exposições Diógenes de Aquino, saída para João Pessoa. Os telefones para contato são 3271-4931 ou 8873-6818.

Fábia Carolino, da Assessoria de Imprensa da Sedap