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Governo promove capacitação sobre esquistossomose em Barra de Santana

terça-feira, 5 de novembro de 2013 - 09:17 - Fotos: 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promove nesta quarta-feira (6) uma capacitação para profissionais da Atenção Básica da cidade de Barra de Santana, sobre diagnóstico e tratamento da esquistossomose. A oficina ocorrerá das 9h às 16h30 para 40 participantes, entre médicos, enfermeiros, agentes comunitários de endemias e de saúde. Treinamentos semelhantes já aconteceram nos municípios de Mamanguape, Alhandra e Conde.

A capacitação será realizada em Barra de Santana por se tratar de uma área endêmica, localizada às margens dos rios Paraíba e Bodocongó. Além dele, há mais 66 municípios endêmicos no estado. As palestras serão ministradas pelo médico sanitarista e gerente do Programa de Controle da Esquistossomose, Antonio Bernardo Filho, e por Anna Estela, chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas, ambos da SES. “A importância da atualização para os profissionais de saúde está em manter uma vigilância epidemiológica eficaz nesse município”, disse Bernardo.

O que é a esquistossomose – é uma doença de veiculação hídrica causada pelo verme Shistosoma mansoni, que possui ciclo evolutivo no meio ambiente (em caramujos infectados encontrados em água doce). O homem pode contrair a doença ao ter contato com a água contaminada caracterizando assim o ciclo evolutivo do verme no ser humano.

Para a prevenção da doença, as pessoas devem evitar o contato com águas contaminadas pelo verme, em particular nas horas mais quentes do dia. O diagnóstico se faz por meio de exame de fezes e o tratamento com comprimidos de Praziquantel. “A doença tem cura, mas é importante fazer o diagnóstico precoce para evitar formas graves e óbitos.

O atendimento dos pacientes é feito a partir das unidades básicas de saúde. Em caso de sintomas (febre, dor de cabeça, diarreia e dor abdominal), com registro de contato com água contaminada, a população deve procurar imediatamente o posto de saúde mais próximo de casa.

O tratamento e o controle da doença são feitos de forma pactuada com o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde dos Estados e municípios por meio de treinamentos, distribuição de medicamentos e kits para diagnóstico enviados às cidades.