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Governo divulga situação epidemiológica da dengue e liberação de recursos

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013 - 12:46 - Fotos: 

O secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, e a gerente executiva da Vigilância em Saúde, Talita Tavares, concedem entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (5) para falar sobre a situação epidemiológica da dengue na Paraíba, além de relatar as ações que foram executadas em 2013 e a programação para o próximo ano. A coletiva será às 9h30, no auditório da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), na sede da Secretaria de Estado da Saúde, na Capital.

Serão apresentados os recursos que o Ministério da Saúde está repassando aos municípios para serem investidos nas ações de combate e prevenção à dengue e o papel do Estado e dos municípios com relação à doença. “Vamos fazer um panorama geral de como se encontra a doença em nosso Estado, como também falar sobre as ações caráter preventivo e educativo que estão sendo realizadas e o plano operacional a ser executado no próximo ano”, destacou o secretário Waldson Dias de Souza.

Talita Tavares afirmou que todas as gerências regionais de Saúde foram trabalhadas junto aos municípios para a construção dos planos de contingência e o Estado continua a disponibilizar os veículos com UBV pesado (fumacê) para auxiliar nos trabalhos contra o vetor. Nos municípios onde já se utiliza o fumacê, os resultados foram positivos, com a diminuição da transmissão do agravo, como aconteceu em Alagoa Grande e Princesa Isabel. “Lembramos também que o Estado está investindo na ampliação desses equipamentos. Em 2012, apenas oito máquinas estavam sendo utilizadas e neste ano de 2013 já contamos com um quantitativo de 17 bombas de UBV pesado”.

A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde é para que os municípios que não têm cobertura de 100% dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) abram edital de seleção ou concurso público, como forma de minimizar os efeitos dos vazios sanitários, ou seja, das áreas descobertas. Já os municípios que apresentam médio e alto risco devem intensificar as visitas domiciliares, enfatizando o tempo de permanência no interior das residências e a qualidade do trabalho educativo. Além disso, as secretarias municipais de saúde devem analisar as áreas com baixa cobertura e elevada pendência, utilizando mecanismo e/ou estratégias que possam diminuir o percentual de imóveis pendentes e fechados.