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Começam aulas do ProJovem Urbano na Penitenciária Máxima de Mangabeira

terça-feira, 5 de novembro de 2013 - 18:35 - Fotos: 

Projovem Urbano na Máxima 11 270x202 - Começam aulas do ProJovem Urbano na Penitenciária Máxima de MangabeiraOs reeducandos da Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão tiveram a aula inaugural do ProJovem Urbano, na noite desta segunda-feira (4), com a presença da gerente de Ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a equipe de professores responsável por ministrar as disciplinas para a turma. O ProJovem Urbano tem o objetivo de atender jovens brasileiros que pretendem retomar a sua trajetória escolar, prosseguir os estudos formais e garantir a profissionalização. O projeto é desenvolvido numa parceria entre a Seap e Secretaria de Estado da Educação (SEE).

O secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, ressaltou o valor desta ação educativa: “Sempre que iniciamos um novo curso dentro do sistema prisional, renovamos as nossas energias e temos a convicção que conseguimos avançar mais um passo na política pública de ressocialização, neste caso, através da educação. Por isso, é motivo de alegria porque temos ciência que a educação é um dos instrumentos mais importantes para que as pessoas que hoje cumprem pena possam voltar à sociedade e não reincidir ao mundo da criminalidade”.

Projovem Urbano na Máxima 2 270x202 - Começam aulas do ProJovem Urbano na Penitenciária Máxima de MangabeiraA gerente de Ressocialização da Seap, Ziza Maia, fez questão de enfatizar para os alunos, na aula inaugural, o esforço de uma equipe para que estes projetos cheguem às unidades. “Eu quero que vocês saibam que não é fácil fazer as coisas acontecer dentro das unidades prisionais. É preciso contar com a dedicação e o esforço de muitas pessoas, realizar parcerias com outras instituições e, principalmente, contar com a sensibilidade dos gestores para implementar estas ações como políticas de governo. Por tudo isso que relatei é que peço o empenho de vocês em relação a estes cursos, pois com certeza vocês serão os maiores beneficiados com o sucesso dos mesmos”, afirmou.

Segundo a coordenadora estadual da Educação nas Prisões, professora Eliane Maria de Aquino, o Programa Nacional de Inclusão de Jovens para privados de liberdade visa à elevação da escolaridade nas unidades prisionais. Para ela, é “de suma importância por proporcionar que estes jovens adquiram novos conhecimentos para mudança de mentalidade, elevação da autoestima e ampliação de novos horizontes ao dar oportunidade a terem uma vida melhor”.

Ressocialização – O programa oferece aos reeducandos de 18 a 29 anos em situação de vulnerabilidade a retomada do princípio de cidadania tornando-se um trabalho de integração e de construção participativa. Dentro do processo de ressocialização, percebe-se com o projeto a capacidade de diminuir a reincidência ao crime, a elevação da escolaridade e o início de uma qualificação profissional.