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SES reúne profissionais da 1ª e 14ª Região de Saúde para discutir a implantação da vacina contra o HPV

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 - 18:38 - Fotos: 

HPV FOTO Ricardo Puppe 4 270x202 - SES reúne profissionais da 1ª e 14ª Região de Saúde para discutir a implantação da vacina contra o HPVA Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na manhã desta sexta-feira (14), no Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador (Cerest) mais de 100 profissionais, entre coordenadores de Imunização Municipais, Atenção Básica, Saúde e Educação e Programa Saúde na Escola dos 25 municípios que abrangem a 1ª e 14ª Região de Saúde. A reunião teve por objetivo discutir a implantação da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), que será disponibilizada a partir do dia 10 de março em todo o Brasil, para meninas com idade entre 11 e 13 anos em 2014.

A gerente de Saúde da 1ª GRS, Jassiara Morais,durante o evento, enfatizou a importância da vacinação contra o HPV. “Esse vírus pode causar o câncer de colo de útero e a vacinação contra o HPV vai possibilitar a prevenção da doença nas próximas décadas e isso é muito importante, pois o câncer de colo de útero representa hoje no Brasil a segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres”, disse. Jassiara destacou ainda que a Paraíba tem como meta imunizar mais de 104 mil adolescentes, sendo 35.658 só na área da 1ªGRS.

PERSONAGEM Jassiara FOTO Ricardo Puppe 270x202 - SES reúne profissionais da 1ª e 14ª Região de Saúde para discutir a implantação da vacina contra o HPVJassiara ressaltou também a importância da conscientização dos pais e responsáveis para que a vacinação ocorra com sucesso. “É preciso conscientizar os pais que a vacina é preventiva e não é necessário que o adolescente já tenha iniciado sua vida sexual para tomá-la. Recebendo a vacina, a adolescente estará prevenida contra o câncer de colo de útero, que representa hoje a segunda maior causa de morte de mulheres por neoplasias no Brasil.

Já a coordenadora de Imunização da 1ªGRS, Milena Vitorino, destacou a importância de uma boa articulação entre educação e saúde. “A primeira dose da vacina será realizada preferencialmente nas escolas públicas e privadas e a educação terá o papel de conscientização e divulgação da vacina junto aos pais e/ou responsáveis e adolescentes”, disse.

HPV FOTO Ricardo Puppe 2 270x180 - SES reúne profissionais da 1ª e 14ª Região de Saúde para discutir a implantação da vacina contra o HPVQuem deve tomar a vacina – Para aumentar a eficácia, o MS decidiu realizar a vacinação dividida em três doses: a 1ª será ofertada para meninas que tenham entre 11 e 13 anos este ano, ou seja, nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas públicas e privadas. A 2ª dose será administrada seis meses após a 1ª. Já a 3ª dose será administrada cinco anos após a 1ª. “Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, devem ser tomadas as três doses como recomendado pelo Ministério da Saúde”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Talita Tavares. A vacina ficará disponível nas UBS durante todo o ano.

Ainda segundo Talita, as adolescentes terão que apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação para receber a vacina. Os pais que não quiserem que suas filhas sejam imunizadas terão que assinar um termo de recusa.

Indígenas – No caso da população indígena, o alvo da vacinação são meninas com idade entre 9 e 13 anos em 2014 e de 9 anos de idade a partir do segundo ano da vacinação, ou seja, 2015. De acordo com Jassiara, destacam-se na vacinação indígena os municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e marcação, que fazem parte da 1ª GRS.

HPV FOTO Ricardo Puppe2 270x180 - SES reúne profissionais da 1ª e 14ª Região de Saúde para discutir a implantação da vacina contra o HPVHPV – O Papilomavírus Humanos (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que infecta a pele. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV e alguns podem levar ao aparecimento de verrugas genitais ou alterações celulares anormais no colo do útero, o que pode causar câncer. Aproximadamente 0,5% das mulheres contaminadas desenvolvem o tumor. Se houver tratamento adequado, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.

Prevenção – Uma vez que a doença é transmitida sexualmente, usar sempre preservativos é, sem dúvida, a melhor forma de se prevenir. O uso da camisinha reduz os riscos de contaminação em 80% dos casos. A vacina contra HPV é quadrivalente (subtipos 6, 11, 16 e 18) e apresenta maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus, sendo exclusivamente de caráter preventivo. “É importante lembrar que a vacina não substitui a realização do exame preventivo, o Papanicolau, nem o uso de preservativos”, disse Talita.

Em caso de dúvidas, a população pode procurar a 1ª Gerência Regional de Saúde do Estado, no telefone (83) 3218 7759.

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