Nesta terça-feira (18), das 8 às 18 h, no Salão La Fiesta, em Cajazeiras, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, promoverá a primeira reunião de 2014 de “Manejo Clínico da Dengue com Classificação de Risco”. Na quarta-feira (19), no mesmo horário, o encontro será no Centro de Treinamento de Sousa. Nas duas cidades, as capacitações serão para médicos e enfermeiros dos municípios da IV Macrorregião de Saúde.
Já nos dias 24 e 25 de fevereiro, a qualificação de 700 profissionais da III Macrorregião de Saúde será na Gerência de Educação de Patos. Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, com a qualificação dos médicos e enfermeiros da I e II Macros, que ainda será agendada provavelmente para o mês de março, o número de profissionais dobrará para 1.000, já que no ano passado foram 500.
“Com um maior número de profissionais de saúde qualificados, o diagnóstico e condução clínica dos casos suspeitos de dengue serão melhor direcionados, evitando assim o agravo dos casos e possíveis evoluções ao óbito”, disse Talita.
A gerente lembrou que os profissionais qualificados são da Atenção Básica; Samu; Upas e hospitais. A facilitadora da qualificação será a infectologista do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, da SES, Dra. Ane Campanile, que destacará as formas de diagnosticar, tratar e observar a evolução da dengue, para evitar o agravamento e se isso vier a ocorrer, a orientação médica é que o paciente seja encaminhado aos hospitais de referência na doença.
Tudo isso com base nas mudanças para 2014. O Ministério da Saúde alterou a definição de caso suspeito para dengue e agora é considerado caso suspeito toda pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença do Aedes Aegypti, que apresentar febre, usualmente entre 2 a 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náusea; vômitos; exantema (erupção geralmente avermelhada que aparece na pele); dor muscular; dor nas articulações; dor de cabeça; dor no fundo dos olhos; prova do laço positiva; leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue).
O MS considera ainda, a partir de 2014, como caso suspeito, toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 a 7 dias, e sem foco de infecção aparente. “A Secretaria, através da GEVS, vem trabalhando com todas as Gerências Regionais de Saúde e municípios para que essas informações cheguem aos profissionais da assistência para melhor definir os casos e assim notificá-los”, explicou Talita.
