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IBGE constata crescimento da Assistência Social na Paraíba

quinta-feira, 15 de maio de 2014 - 09:02 - Fotos: 

O número de Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas), registrou, na Paraíba, aumento de 21,9% e 120,5%, respectivamente, nos últimos quatro anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são 257 unidades do Cras e 97 do Creas que atendem à população paraibana.

Destes 97 Creas, 27 são regionais. Cada Creas regional atende a população de quatro a cinco municípios. De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), somente no ano passado, mais de 15 mil pessoas foram atendidas nessas unidades regionais. O público desses Centros são crianças, adolescentes, mulheres vítimas de violência, idosos e pessoas com deficiência.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Humano do Estado, Aparecida Ramos, o Cras trabalha com famílias que estão em situação de vulnerabilidade social, preservando a estrutura das famílias. Já os Creas podem ser considerados a porta de entrada para aqueles que sofreram algum tipo de crime, e após atendimento, é dado o encaminhamento necessário.

As maiores demandas dos Creas são abuso, exploração sexual e negligência de crianças e adolescentes, trabalho infantil, abandono e violência patrimonial, como retenção de cartões para recebimento de benefício previdenciário, violência física de idosos.

Para a secretária Aparecida Ramos, o ideal seria que cada município paraibano tivesse uma unidade especializada em assistência social. O que impede é a recomendação do Plano Nacional de Assistência Social, que prega que apenas municípios que tem mais de 20 mil habitantes estão aptos para ter um Creas.

Cada Creas possui uma equipe com assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, ordenadores e advogados, além de outros profissionais de nível médio.

Ainda segundo a secretária aparecida Ramos, o crescimento da rede de Creas e Cras nos municípios é resultado de políticas públicas que intensificam a assistência social no Estado, como o Plano Estadual de Assistência Social e capacitação de profissionais para atuarem na área.

Ela acrescenta que outras políticas públicas foram desenvolvidas, como de assistência ao idoso, como o incentivo financeiro aos abrigos de longa permanência, através do projeto Acolher, construção de condomínios fechados (Projeto Cidade Madura), e aumento da rede de Centros Sociais Urbanos (CSUs). Para as pessoas com deficiência, os ônibus escolares que foram entregues aos municípios, todos são adaptados. Além de incentiva a inclusão deles no mercado de trabalho. “No Sine há uma assistente social que entra em contato com as empresas para que se consiga vagas para as pessoas com deficiência, bem como também ofertamos cursos profissionalizantes”, afirmou.