O secretário do Planejamento e Gestão, Ademir Alves de Melo, reivindicou nesta quinta-feira (18) ao ministro Planejamento, Paulo Bernardo, que o Governo Federal utilize recursos não onerosos para socorrer os governos estaduais, após a queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
“Dei como exemplo o empréstimo feito junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$ 10 bilhões, para ajudar a outros países em situação de dificuldade pela crise financeira mundial; uma pequena parte desses recursos poderia ajudar aos próprios Estados mais necessitados do Brasil”, contou o secretário direto do Rio de Janeiro, onde participa do 38º Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Planejamento.
Ademir Alves também pontuou outros temas no debate, como um pedido conjunto para que o Ministério do Planejamento faça esforço no sentido de restabelecer o Sistema Nacional do Planejamento, dando meios para o sistema funcionar de forma integrada.
“Ressaltei a importância do Ministério ser indutor do programa e que leve em conta o planejamento regional, já que muitos programas estruturantes englobam mais de um Estado. Achamos que deve haver esse esforço conjugado pelo ministro. Queremos que haja o fomento da capacitação técnica tanto para o planejamento quanto para o orçamento”, frisa Melo.
O último aspecto da abordagem foi o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Reclamamos do tratamento desigual que acentua situações desiguais. O ministro Paulo Bernardo respondeu que as secretarias estaduais de Planejamento deveriam construir no Encontro uma agenda complementar do PAC”, finalizou o secretário.
As reuniões continuam nesta sexta-feira (18), no Hotel Pestana Copacabana. O evento terá ainda explanações do diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Guilherme Rebouças, falando sobre o Plano de Desenvolvimento do Nordeste; do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e do presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Ivan.
Paulo Dantas, da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Planejamento e Gestão
