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Dia ‘D’ da Campanha de Vacinação contra Pólio e Sarampo é realizado em Cajazeiras

sexta-feira, 21 de novembro de 2014 - 11:26 - Fotos: 

O segundo “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação contra Pólio e Sarampo na Paraíba será realizado neste sábado (22), às 9h, na Praça da Prefeitura, em Cajazeiras. Durante todo o dia, haverá brincadeiras, palhaços, banda marcial, lanche, pintura e outras atividades. O primeiro “Dia D” ocorreu no dia 8 de novembro, em João Pessoa, e a campanha segue até o próximo dia 28.

As duas vacinas estão sendo oferecidas nas Unidades de Saúde da Família de todos os 223 municípios paraibanos. A meta é vacinar contra a pólio, em todo Estado, 262.008 crianças com idade entre seis meses e cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). Até agora, já foram vacinadas 145.757 crianças, ou seja, 55,63% da meta.

Contra o sarampo, a meta é vacinar 233.567 crianças de um a cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), e até agora foram vacinadas 116.434 crianças, o que representa 49,85% da meta.

A chefe do Núcleo de Imunização, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, reforça o alerta para os municípios que ainda não atualizaram os dados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações. “Até o momento, nove municípios não alimentaram o sistema com as doses da vacina contra a pólio e oito ainda estão zerados quanto à atualização da vacina contra o sarampo. Renovo o pedido para que o sistema seja atualizado e o Estado atinja as metas de alcançar o objetivo do Ministério da Saúde que é a continuidade da erradicação da pólio no país e que o Brasil continue na luta contra o sarampo e para a certificação de país livre do vírus”, disse.

Entre 2013 e 2014, foram registrados 596 casos de sarampo no país, com maior concentração nos estados do Ceará (365) e Pernambuco (224). Na Paraíba, neste ano, foram notificados 42 casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado. Já em 2013, foram 169 casos suspeitos notificados, destes, seis foram confirmados em João Pessoa, um em Cabedelo e dois em Caaporã.

Quanto a poliomielite, desde 1990 não são registrados casos no país. Por conta disso, em 1994 o Brasil recebeu da OPAS a Certificação de área livre de circulação do poliovirus selvagem, juntamente com os demais países das Américas.

Isiane lembra aos responsáveis pelas crianças, da importância de levarem o cartão de vacina para ser avaliado e colocado em dia, caso haja outras vacinas atrasadas.

Poliomielite e SarampoA poliomielite (paralisia infantil), é uma doença causada pela infecção pelo poliovírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.

O vírus entra através da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, sendo absorvido e espalhado pelo sangue e pelo sistema linfático. O período da infecção pelo vírus até que surjam os sintomas da doença (incubação) varia de cinco a 35 dias (em média de sete a 14 dias).

Sintomas – Na maioria dos casos, a infecção pelo vírus da poliomielite pode ser assintomática. Isso não impede sua transmissão, pois é eliminado pelas fezes e pode contaminar a água e os alimentos. Quando se manifestam, os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção.

Sarampo – O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgirem placas avermelhadas na pele. É uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.

Sintomas – Além das manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular eritematoso), que começam no rosto e progridem em direção aos pés, podemos citar os seguintes sintomas: febre, tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik). Otite, pneumonia e encefalite são complicações graves do sarampo.

Diagnóstico – É feito através de exames clínicos e, quando necessário, confirmado por exame de sangue.