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Parceria entre Fundac e IPC emite documentos para socioeducandas

sexta-feira, 12 de junho de 2015 - 18:03 - Fotos:  Secom-PB

fundac e ipc parceria biometria na casa educativa emissao documentos de socieducadas 31 270x191 - Parceria entre Fundac e IPC emite documentos para socioeducandasUma parceria entre a Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” – Fundac e o Instituto de Polícia Científica-Perícia (IPC) possibilitou que 25 jovens e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas na unidade de internação feminina do Estado retirassem documentos de identificação na própria Casa Educativa. A ação de cidadania aconteceu durante toda esta sexta-feira (12).

Segundo Israel Neto, gerente de identificação civil e criminal do Estado da Paraíba, essa é a primeira vez que o IPC faz emissão de documentação fora da Casa da Cidadania ou da sede do Instituto, e leva o atendimento de retirada de documentos para uma unidade socioeducativa do Estado beneficiando, assim, as internas com documentação de identificação pessoal.

“Esta é uma ação muito importante para nós do IPC, inclusive para termos a noção de como fazer o deslocamento de equipamentos para atendimento em outros eventos e situações de coleta biométrica, já que a biometria é o padrão que o Estado vai usar daqui para frente na emissão de documentos”, explica Israel Neto.

fundac e ipc parceria biometria na casa educativa emissao documentos de socieducadas 1 270x191 - Parceria entre Fundac e IPC emite documentos para socioeducandasÁurea Carla Duarte Leite, diretora da Casa Educativa, esclareceu que a ação é uma iniciativa do setor de serviço social da unidade socioeducativa que, através de articulação com a direção do Instituto de Polícia Científica-Perícia (IPC), vem suprir a necessidade das socioeducandas de portarem seus documentos de identificação pessoal.

Para Renaly Amaral, assistente social da Casa Educativa, muitas vezes o direito de cidadania das adolescentes que cumprem medida de internação só lhe são assegurados quando elas estão em uma unidade de privação de liberdade. “Como não se pode falar em ressocialização, sem antes assegurar os direitos de cidadania dessas adolescentes, este é mais um momento ímpar diante do processo de reinserção social, tanto para elas, quanto para a Fundac”, acrescentou Renaly.