Uma parceria firmada entre a Gestão Unificada (GU), integrada pela Emater/Emepa/Interpa, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) vai permitir a troca de experiências na pesquisa sobre o melhoramento genético do feijão fava. Nessa terça-feira (5), a professora Geisa Coelho e o professor Ismael Gaião visitaram o campo experimental da Emepa, em João Pessoa, onde foram recebidos pelo pesquisador Miguel Barreiro Neto.
Na ocasião, conheceram o trabalho de pesquisa sobre características morfológicas e produtivas em acesso de feijão fava desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Emepa, composta por Miguel Barreiro, Rodrigo Fagundes, Maildon Barbosa, Nair Arriel, Camilo Flamarion de Oliveira e João Felinto dos Santos.
A professora Geisa Coelho, destacou a importância do trabalho dos pesquisadores paraibanos que, a partir de agora, serão partilhados com os trabalhos desenvolvidos pela UFRPE, principalmente no que se refere aos cursos de mestrado e doutorado.
Pesquisas - Com acompanhamento do diretor técnico Manuel Duré, a Emepa desenvolve pesquisa sobre 30 tipos de fava. A meta é a preservação das espécies. “O objetivo do trabalho é realizar a caracterização morfológica e produtiva de acessos de feijão fava em cultivo consorciado e definir tecnologias para a sustentabilidade de produção e da qualidade”, afirmou o pesquisador Miguel Barreiro.
Na Estação Experimental Cientista José Irineu Cabral, em João Pessoa, no ano de 2013 foram avaliados dez acessos em experimento consorciado com palma forrageira no segundo ano de produção. Segundo o resultado das pesquisas, houve uma produtividade de 1.485 quilos por hectare. “Quanto ao peso, a fava Orelha de Vó foi a que apresentou a maior média de produtividade, destacando-se em comprimento e largura das vargens”, explicou.
Os representantes da universidade pernambucana conheceram um plantio de experimento consorciado com milho. A Paraíba é o principal produtor de fava do País, em área cultivada e a melhor produtividade, em forma de sequeiro. A fava é comercializada nas feiras livres, em grãos secos ou verde.
