O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou nessa segunda-feira (8), o Curso de Coleta e Preservação de Amostras Ambientais. Voltado para profissionais da área ambiental das 12 Gerências Regionais de Saúde (GRS), técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen) e da Gerência de Vigilância em Saúde da SES, o curso é realizado em parceria com o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e ministrado pelo Instituto Evandro Chagas do Pará. A capacitação acontece no período de 8 a 12 de junho, no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), na Capital.
A proposta é capacitar para a correta aplicação das técnicas de coleta e preservação de amostras de água de consumo humano. Durante toda a semana serão abordados temas como: Objetivos de monitoramento; Legislação vigente envolvendo o Controle de Qualidade de Água; Perfil, deveres e responsabilidades do coletor de amostras; Aspectos de segurança de amostragem; Orientação dos materiais para coleta; Técnicas em coletas em mananciais de superfície, águas subterrâneas, praias, nos processos de tratamento e reservatórios e rede de distribuição de água potável, entre outros. O curso tem a duração de 40 horas/aula, sendo 16 horas de aulas teóricas e 24 horas de aulas práticas, na modalidade presencial.
“Para que o resultado do trabalho deste coletadores, que é feito por amostragem, seja o esperado, é necessário que a coleta aconteça de maneira bem distribuída e representativa. Ela deve ser realizada em vários bairros e em horários e datas diferentes, por exemplo, para que se tenha um panorama o mais fiel possível da realidade existente no Estado, em relação à qualidade da água”, explicou o chefe do Núcleo de Fatores Não Biológicos da SES, Emanoel Lira.
Já para Bruno Santana Carneiro, pesquisador do Instituto Evandro Chagas, o interesse dos profissionais da Paraíba em qualificação sobre o tema da água é o fato de maior importância. “A gente sabe que a agua é o principal meio de exposição do ser humano a doenças, então daí toda essa preocupação. Na verdade, o conhecimento que a gente vem difundir um pouco aqui está relacionado à experiência do Instituto Evandro Chagas, lá no Pará, com relação à questão da avaliação da qualidade da água, e principalmente com relação à questão da vigilância da saúde da população. A preocupação com a agua não é uma coisa que tem que ser de uma instituição, ela tem que ser de todos, então num caso desses onde as pessoas que participam têm poder de decisão e vão difundir todo esse conhecimento, isso pra nós é extremamente importante”, concluiu Bruno Santana.