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Governo do Estado realiza oficina de melhoria das amostras para o Teste do Pezinho

quarta-feira, 19 de agosto de 2015 - 13:17 - Fotos: 

RicardoPuppe Teste do pezinho CEFOR 270x202 - Governo do Estado realiza oficina de melhoria das amostras para o Teste do PezinhoO Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) realizou na manhã desta quarta-feira (19) uma oficina de melhoria da qualidade das amostras biológicas enviadas para a realização do Teste do Pezinho. O evento aconteceu no auditório do Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor-RH), em João Pessoa e contou com a participação de profissionais da 3ª a 12ª Gerência Regional de Saúde.

Durante toda a manhã, os profissionais receberam orientações e debateram sobre as melhores condições para realização da coleta dos exames. Segundo a diretora técnica do Lacen-PB, Lúcia Cristina Correa Moura, espera-se fortalecer os municípios na hora da coleta. “É importante esse cuidado, desde o acondicionamento e transporte das amostras, para que o resultado do exame saia com rapidez e sem a necessidade de uma nova coleta. É uma situação chata tanto para as crianças quanto para as mães, ter que refazer o exame por causa de uma coleta errada, um acondicionamento ou transporte inadequado”, disse.

RicardoPuppe Teste do pezinho CEFOR  PERSONAGEM Lucia Cristina  270x202 - Governo do Estado realiza oficina de melhoria das amostras para o Teste do PezinhoLúcia Cristina lembrou que, chegando ao Lacen-PB, a amostra inadequada é notificada como não-conformidade externa, então é feito imediatamente o contato com os familiares da criança e posto de coleta para que seja feita uma nova coleta. “É na fase de pré-análise que detectamos aproximadamente 70% dos erros dos resultados de exames. Essa qualificação vem combater esse erro, trazendo mais segurança para a população”, explicou a diretora técnica do Lacen-PB.

RicardoPuppe Teste do pezinho CEFOR  PERSONAGEM Raquel 270x202 - Governo do Estado realiza oficina de melhoria das amostras para o Teste do PezinhoDe acordo com a técnica da Linha de Cuidados da Saúde da Criança da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Raquel Holanda, a intenção é incentivar os municípios para ampliar os postos de coleta que existem na Paraíba.  “Essa ampliação é muito importante para que as crianças não fiquem sem fazer esse teste. A qualidade das amostras, em contrapartida, também reflete a importância desse trabalho que o Lacen-PB vem realizando”, disse.

Raquel lembrou que o Teste do Pezinho é importante para que seja diagnosticada, do terceiro ao quinto dia de vida, alguma anormalidade com a criança, para que, assim, o tratamento seja iniciado o quanto antes. O hospital de referência para o tratamento de alguma anormalidade, aqui na Paraíba, é o Arlinda Marques.

Projeto de envio de amostras – O projeto-piloto de envio das amostras do Teste do Pezinho ao Lacen-PB tem por objetivo diminuir o prazo entre a coleta e a chegada da amostra ao laboratório. A Paraíba foi um dos estados selecionados para participar do projeto, junto com Alagoas, Ceará, Pará, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul.

RicardoPuppe Teste do pezinho CEFOR 2 270x202 - Governo do Estado realiza oficina de melhoria das amostras para o Teste do PezinhoO laboratório envia os envelopes para as Gerências Regionais de Saúde distribuir com os municípios de sua região. Eles são usados para que os municípios enviem a coleta do sangue via Sedex ao Lacen, agilizando o processo. Quando o resultado aponta a existência de alguma anormalidade, o laboratório entra em contato com os responsáveis pela coleta para que o bebê receba logo o atendimento adequado. Isso favorece que o Teste do Pezinho seja realizado com maior rapidez, o que é melhor para as crianças.

Teste do Pezinho – É realizado uma única vez, após 48 horas do nascimento do bebê e até o quinto dia de vida. Na rede pública, o teste é feito em 163 postos de coleta instalados nas maternidades ou nas Unidades Básicas de Saúde da Família. O exame é essencial para o desenvolvimento da saúde do bebê, pois detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.