A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa) firmou convênio com o Banco do Nordeste no valor de R$ 60.000,00, recursos que serão destinados a pesquisas em áreas degradadas pelo uso de agrotóxicos no semi-árido da Paraíba.
Além de detectar o nível de degradação, o trabalho prevê a correção e recuperação dos solos aproveitando todos os recursos naturais disponíveis dentro das propriedades.
“No semi-árido nordestino a degradação ambiental, aliada a fatores climáticos e sócio-econômicos, quando não cuidados a tempo, pode levar a desertificação”, declarou o presidente da Emepa, José Costa.
Além da utilização descontrolada de defensivos químicos, ele explicou que as atividades que mais contribuem para o processo de degradação ambiental são as explorações dos recursos naturais como a retirada de madeira. Em seguida, vem a pecuária com pastejo excessivo e o uso do fogo como prática de limpeza das áreas.
O convênio assinado com o BNB possibilitará mais ações da Emepa no sentido de minimizar prejuízos dos agricultores com a perda da camada agricultável do solo, que vem afetando as culturas de subsistência (milho, feijão, mandioca), consideradas importantes para a economia da agricultura familiar.
Os agricultores serão treinados para o uso racional e sustentável dos recursos naturais, bem como a recuperação das áreas que já se encontram degradadas.
Wilma Wanda, da Emepa