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Secretário destaca legado que Fórum da ONU deixará para o Estado

quinta-feira, 12 de novembro de 2015 - 12:43 - Fotos: 

O Fórum de Governança da Internet (IGF-2015), realizado no Centro de Convenções de João Pessoa até esta sexta-feira (13), deixará um legado imensurável para o desenvolvimento sustentável da Paraíba nas áreas de educação, tecnologias da informação, turismo, saúde, infraestrutura, segurança, na governança do próprio estado e outros setores. A avaliação é do secretário de Estado da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, que participa do evento desde seu início na segunda-feira (9).

“Não há como mensurar agora, mas nós sabemos do reflexo que o IGF trará para a economia do Estado, principalmente na área do turismo, dos negócios que estão acontecendo aqui, com pessoas e empresas se encontrando, eventos que nós já estamos captando para o próximo ano, então tudo isto faz parte da importância que é a Paraíba sediar o IGF – 2015″, avalia João Azevedo.

O secretário destaca que o Governo do Estado implanta hoje uma rede de fibra óptica com mais de 300 km, que envolve o Centro de Convenções, o Porto de Cabedelo e todos os órgãos públicos, universidades e a interligação com Campina Grande. “Esse conjunto de fibra e com a conclusão da etapa que vai permitir interligar 55 cidades, deixará um legado muito importante para que a gente possa fazer a utilização das mais diversas formas, incluindo a redução de custos na máquina administrativa”, revela João Azevedo.

Agenda do governador – Durante o IGF-2015 o governador Ricardo Coutinho cumpre agenda diária no Centro de Convenções. Além de suas falas no “Dia 0″ na segunda feira (9), e na abertura oficial nesta terça-feira (10), Ricardo tem tido encontros com diplomatas e empresários de multinacionais. Na pauta, conversações que visam futuros convênios, protocolos de intenções que tragam à Paraíba investimentos externos tanto empresariais como governamentais. “Houve uma solicitação de várias Embaixadas de encontro com o governador no sentido de apresentar a possibilidade de parcerias com o Estado da Paraíba e é isto que está sendo feito”, pontuou Azevedo.

Ricardo Coutinho já teve reunião com o embaixador do Brasil, Benedito Fonseca; embaixador da Alemanha, Dirk Brengelmann; embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde; o presidente da Icann, Fadi Chehade, executivos da Motorola e na noite da terça-feira o governador reuniu os principais líderes do Fórum de Governança da Internet, oportunidade em que apresentou atrativos do Estado.

Universalização da Internet – João Azevedo comentou ainda sobre um dos principais temas do fórum realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é a inclusão dos mais de 3 bilhões de pessoas no mundo ainda não conectadas à Internet. “Existe um documento básico elaborado pela ONU e que está sendo posto em discussão neste evento e coletando propostas de alteração por parte das grandes empresas como a Microsoft, a Facebook, de como se atingir essa meta de incluir esses mais de 3 bilhões no acesso à Internet”, pontuou.

De acordo com o secretário um evento como este tem, além do objetivo principal que é discutir a governança da Internet no mundo, despertar para toda a comunidade aquilo que todas as empresas e governos envolvidos têm como meta maior que é tornar a Internet um instrumento extremamente acessível para todo mundo.  “a universalização é um sonho, é essa a busca que se tem”.

O secretário ressalta que nesse universo de habitantes do planeta ainda sem acesso à Internet, cerca de 1 bilhão não tem sequer infraestrutura; outros têm a infraestrutura mas não têm condições de pagar; e existem as pessoas que nem têm a estrutura nem como pagar, estão preocupadas  muito mais com a própria sobrevivência, de maneira que é muito difícil a Internet chegar para todos. “Porém, é por isso que existem eventos como este para encontrar caminhos, cada empresa dentro de suas limitações e especificidades apresentando soluções e nós esperamos que nesta sexta-feira tenhamos um documento importante para subsidiar a ONU na sua tomada de decisão futura”, disse.