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Hospital de Trauma realiza palestra em alusão ao Janeiro Branco

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 - 17:08 - Fotos: 

ses hospital de trauma realiza palestra em alusao ao janeiro branco 2 270x191 - Hospital de Trauma realiza palestra em alusão ao Janeiro BrancoA Síndrome de Burnout é o ponto máximo de estresse dos profissionais cujas atividades têm impacto direto na vida de outras pessoas. A falta de tratamento pode levar ao alcoolismo, uso de drogas e ao suicídio, alertou a psicóloga Magdeliny Lima em palestra dirigida aos profissionais do Hospital Estadual de Emergência e Trauma de João Pessoa.

A palestra foi promovida pelo Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho do hospital dentro da programação do Janeiro Branco, cuja temática é a saúde mental.

“Devemos ficar atentos aos sinais que os nossos corpos dão, pois existem os tratamentos psiquiátricos e psicoterapêuticos disponíveis para combater não só a síndrome de Burnout, mais outros problemas mentais”, esclareceu a psicóloga.

Magdeliny disse que alguns sinais da síndrome podem ser percebidos no dia a dia, entre eles os problemas de relacionamento com colegas, clientes e chefes, a falta de cooperação entre os colegas de trabalho, desequilíbrio entre a vida profissional e a pessoal e também falta de autonomia. Isso leva ao nível máximo de estresse.

ses hospital de trauma realiza palestra em alusao ao janeiro branco 1 270x191 - Hospital de Trauma realiza palestra em alusão ao Janeiro BrancoAlém disso, a psicóloga explicou que as pessoas com a síndrome apresentam sintomas como fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.

“A falta de tratamento pode levar ao alcoolismo, ao uso de drogas e até mesmo ao suicídio, por isso as pessoas precisam saber que a doença existe, mas que existe tratamento”, reafirmou.

Para a enfermeira Marisa Sousa, a palestra foi de extrema importância para os funcionários da instituição como esclarecimento. Ela própria não sabia da existência da síndrome: “Não tinha conhecimento sobre isso. Sempre pensei que pessoas que apresentam esses sintomas eram profissionais mal humorados. Agora pude perceber a gravidade da doença”, relatou.