No programa semanal de rádio ‘Palavra do Governador’, levado ao ar na manhã desta terça-feira (26), Maranhão destacou algumas das principais obras que serão executadas com recursos da ordem de R$ 1 bilhão, anunciados recentemente. Dentre essas obras estruturantes, o governador citou ações nas áreas de saúde, infraestrutura viária e obras hídricas.
No setor rodoviário, por exemplo, Maranhão afirmou que o Estado conseguiu o contrato de delegação para a duplicação da BR-104, no trecho Campina Grande até o limite com Caruaru, em Pernambuco. Essa obra vai exigir investimentos da ordem de 400 milhões de reais.
O governador destacou que já existe o compromisso do ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, que enviará na proposta de suplementação orçamentária uma abertura de crédito inicial de R$ 30 milhões, suficientes para se trabalhar os primeiros meses da obra. Anunciou também que em breve fará a licitação e incluirá o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O PAC vai nos garantir os recursos, recursos seguros para que a obra não sofra solução de continuidade”, observou o governador.
De acordo com Maranhão, o Governo Federal está dando atenção especial à Paraíba, “porque o Estado vem fazendo a sua parte, com austeridade, com determinação, para enfrentar os grandes desafios. Por isso, o Estado conseguiu recuperar alguns projetos que estavam paralisados, como por exemplo, a adutora de Acauã, a adutora do Congo (essa financiada pelo banco Mundial)”.
“É essa vontade explícita, determinada, clara, de trabalhar que tem, na verdade funcionado como uma grande alavanca para levantar os recursos necessários”, declarou Maranhão.
Como investimentos em rodovias, o Governo do Estado tem duas necessidades: a primeira é a recuperação de rodovias, que estão praticamente acabadas, destruídas. O segundo é a construção de uma malha rodoviária que garanta pelo menos um acesso asfaltado aos municípios do Estado da Paraíba. O governador afirmou que há muitos municípios pequenos que ainda não têm, não contam com estrada asfaltada, ficando alguns deles completamente isolados, como vários municípios no Vale do Rio do Peixe.
“Você não pode ter garantia para a economia do Estado, se você não tem as estradas em boa forma, se os hospitais não estão funcionando, se as escolas não estão oferecendo ao alunado aquilo que o alunado precisa”, disse Maranhão.
Josélio Carneiro, da Secom-PB
