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Governo realiza oficina de segurança alimentar e nutricional para indígena, pescadores e assentados

quinta-feira, 28 de abril de 2016 - 18:53 - Fotos:  Alberto Machado

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, promoveu nesta quarta (27) e quinta-feira (28) a 7ª Oficina Participativa Alimentar, no município de Rio Tinto, Litoral Norte, beneficiando indígenas, pescadores, assentados da reforma agrária e professores.

No total, 12 cidades da região participaram das oficinas que foram promovidas com uma metodologia diferenciada por meio da escuta e do diálogo diretamente com a população, a qual trouxe subsídios e elementos que fortaleceram de maneira estratégica, a construção do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. A próxima oficina também ocorrerá no Litoral Paraibano nos dias 4 e 5 de maio.

Para a secretária executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e Economia Solidária (Sesaes), Ana Paula Almeida, o processo de levantamento e mapeamento nos municípios tem respondido satisfatoriamente. “Por meio das oficinas estamos intensificando os trabalhos na reta final da consolidação do Plano, com isso, teremos diferentes questões e materiais para enriquecer a ação do Plano Estadual e, diminuir ainda, a insegurança alimentar do nosso Estado”, reforçou.

O nutricionista e representante indígena da Aldeia Forte, da Baía da Traição, Rai Pereira dos Santos, ressaltou que a iniciativa abordou uma temática importante para seu povo, bem como para os municípios vizinhos. “As oficinas estão sendo como janelas abertas para trazermos as demandas das nossas comunidades, além de nos ajudar no discurso para reivindicar melhorias e direitos de uma boa alimentação”, ressaltou Rai, que integra o membro do Conselho de Saúde Indígena.

Para o presidente da Colônia de Pescadores do município de Marcação, José Figueiredo, a oficina é uma oportunidade de ganhar novas experiências e aprender como lidar com uma alimentação saudável. “É daqui que a gente vai tirar muitas informações esclarecedoras sobre como se comercializar os produtos da terra e o bem que eles fazem para nós”, observou.

Assim como o pescador, a assistente técnica da extensão rural em área de assentamentos em Jacaraú, Marilene Vieira, 27 anos, o espaço tem sido de discussões relevantes para os agricultores. “Fico muito feliz em saber que a questão agrária do campo, vem sendo inserida como protagonista, tema que antes não era contextualizada e, hoje, em especial a agricultura familiar e a agricultura camponesa é vista como parte dessa construção. Com o Plano, a região ganhará autonomia na produção e geração de renda com responsabilidade”, completou.

A ação em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Centro de Ação Cultural (Centrac), Câmara Intersecretarial de SAN (Caisan) e Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea).