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Governo prepara 4ª Campanha Estadual de Hanseníase, Geomintíases e Tracoma

quinta-feira, 5 de maio de 2016 - 17:35 - Fotos: 

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, na manhã desta quinta-feira (5), uma reunião para alinhamento e preparação da 4ª Campanha Estadual de Hanseníase, Geomintíases e Tracoma, que será realizada de 22 a 26 de agosto. Este ano participarão 69 municípios, destes 57 são prioritários e 12 municípios são voluntários. O número de escolas que aderiram à campanha para este ano é de 1215, o que representa 156.385 escolares.

Os municípios prioritários são: Alhandra, Bayeux, Cabedelo, João Pessoa, Lucena, Mamanguape, Pitimbu, Santa Rita, Sapé, Araçagi, Araruna, Bananeiras, Cacimba de Dentro, Casserengue, Cuitegi, Guarabira, Pilões, Pirpirituba, Riachão,Alagoa Nova, Aroeiras, Boqueirão, Campina Grande, Esperança, Queimadas, Santa Cecília, São Sebastião de Lagoa da Roça, Damião, Pedra Lavrada, Picuí, Camalaú, Congo, Monteiro, Sumé, Cacimbas, Patos, Santa Teresinha, São José de Espinharas, Santa de Mangueira, Brejo do Cruz, Catolé do Rocha, Jericó, São Bento, Cajazeiras, Monte Horebe, Poço Dantas, Cajazeirinhas, Sousa, Vieirópolis, Água Branca, Imaculada, Juru, Manaíra, Princesa Isabel, São José de Princesa, Tavares e Itatuba. Já os 12 municípios voluntários são: Curral de Cima, Serra da Raiz, Barra de Santa Rosa, Baraúna, Frei Matinho, Nova Palmeira, São Sebastião de Umbuzeiro, Vista Serra, Belém do Brejo do cruz, Bonito de Santa Fé, São João do Rio do Peixe e Triunfo.

A reunião foi realizada na sala da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e contou com a presença da Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica, Gerência Operacional de Vigilância Ambiental, Atenção Básica, Núcleo de Doenças Endêmicas e Secretaria de Educação do Estado.

Durante toda a manhã foram discutidas as ações para a realização da campanha deste ano. Além disso, foi apresentado o calendário de oficinas preparatórias e os resultados da campanha de 2015. De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas, Lívia Borralho, a Campanha Nacional de Hanseníase, Geomintíases e Tracoma tem como objetivo identificar casos suspeitos da hanseníase por meio do ‘método do espelho’(utilizando a ficha de autoimagem) e referenciar a Rede Básica de Saúde para confirmação diagnóstica e tratamento, reduzir a carga parasitária de geo-helmintos por meio de tratamento coletivo e identificar casos de tracoma mediante  exame ocular externo e referenciar os positivos e seus contatos domiciliares para tratamento.

O público alvo da campanha são escolares, com idade entre 5 a 14 anos, matriculados nas escolas da Rede Pública de Ensino Fundamental e residentes nos municípios selecionados. Lívia explicou que a campanha tem como meta investigar sinais e sintomas da hanseníase em no mínimo 75% dos escolares, tratar no mínimo 85% dos escolares para geohelmintíases e 80% para tracoma. Para isso, são selecionados municípios que apresentam alta carga daquelas doenças, baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e cobertura inadequada de água encanada e esgoto.

“Essa reunião para preparação da campanha 2016 tem um aspecto muito positivo em relação à possibilidade de estar discutindo junto à Secretaria de Educação o alinhamento da execução, para que possamos pactuar, buscando assim resultados cada vez melhores. Em 2015 conseguimos alcançar as metas pactuadas junto ao Ministério da Saúde, e para que a gente consiga mais uma vez este ano é importante que todos os setores envolvidos possam capilarizar melhor as informações, contribuindo assim para os resultados que esperamos alcançar”, disse Lívia.

As oficinas preparatórias para a campanha serão realizadas de 17 a 25 de maio, divididas por macrorregiões de saúde. Participam das oficinas coordenadores de Vigilância Epidemiológica, representantes do Programa de Saúde na Escola, Programa de Saúde da Família, Núcleo de Doenças Endêmicas e apoiadores das Gerências Regionais de Saúde.  “É importante reforçar que o componente da educação nessa articulação é essencial, pois será por meio dos escolares que vamos conseguir melhorar a detecção dos casos daquelas doenças, melhorar o acesso à informação para os familiares que muitas vezes não têm acesso a serviço de saúde, para que, por intermédio de seus filhos, possam conhecer um pouco mais sobre as doenças e com isso trazer a informação  dentro do município, da sua região, da sua casa”, concluiu Lívia Borralho.