O Governo do Estado da Paraíba, por meio do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), liberou R$ 350 mil para compra de equipamentos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Otávio Pires de Lacerda, do município de Patos, possibilitando o início de suas atividades e o atendimento de urgência e emergência aos pacientes daquela cidade.
O secretário de Saúde do município de Patos, José Francisco de Sousa, ressaltou que a liberação dos recursos pelo Governo do Estado viabilizou o funcionamento da UPA para atender a população no prazo de até 60 dias. “Tivemos uma espera de cinco anos, mas mesmo a UPA sendo municipal, o governador Ricardo Coutinho foi sensível à demanda e atendeu a solicitação. Agora aproximadamente 105 mil patoenses serão beneficiados com mais este serviço de saúde”, disse.
“Nós estamos disponibilizando os recursos de uma só vez para que eles tenham oportunidade de comprar o mais rapidamente possível esses equipamentos. Os recursos já foram liberados e nós estamos esperando que eles iniciem o procedimento de compra para fazer essa UPA funcionar”, disse o secretário executivo do Funcep, Reginaldo Cipriano.
Segundo ele, o Governo do Estado está dando um incremento nos recursos dados às entidades não governamentais e às Prefeituras que estão com dificuldades no que diz respeito à área da saúde, como é o caso de Patos, em que foram solicitados os recursos para que a UPA possa funcionar, tendo em vista que a obra está sendo finalizada, porém, sem equipamentos.
“Com esses recursos, será possível colocar todos os equipamentos que possibilitarão o início das atividades. Serão compradas macas, nebulizadores, cronômetros, autoclaves, e uma série de outras coisas”, finalizou.
A UPA de Patos é de porte 1. Esse tipo de unidade funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e pode resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A unidade oferece estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e um mínimo de sete leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.