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Cooperativa reivindica doação de unidade de pesquisa em Areia

quarta-feira, 13 de maio de 2009 - 18:07 - Fotos: 

A Cooperativa dos Produtores de Derivados da Cana-de-Açúcar do Estado da Paraíba (Coodercana-PB) está reivindicando ao Governo do Estado, que viabilize a doação  da Unidade de Processamento e Pesquisa de Cachaça de Qualidade de Chã dos Jardins, instalada no Campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Areia, e que se encontra abandonada há anos, para que a entidade possa desenvolver suas atividades no local.

O pleito foi levado pelo presidente da Coodercana-PB, Jornandes Medeiros, na tarde da terça-feira (12), ao secretário executivo do Turismo do Estado, Romeu Lemos. O dirigente explicou que com a instalação na Unidade, a Cooperativa passará a funcionar plenamente, atendendo assim anseios de comunidades da região do Brejo, além dos produtores e da própria Universidade, que poderá utilizar o prédio como escola.

Marca única – Medeiros adiantou que já foi definida a realização de uma reunião para aprovar o Regimento Interno que definirá o funcionamento da Cooperativa. Os produtores filiados vão lutar para implantar uma central em que poderão fazer compras conjuntas e por menores preços e, ainda, que está prevista para o dia de 26 de agosto próximo a primeira moagem de reativação da Unidade.  

Ainda com Romeu Lemos, Jornandes observou que o objetivo principal da Coodercana-PB é produzir um blend – mistura do excedente da cachaça de qualidade de cada engenho, para engarrafamento com uma única marca, da mesma forma como ocorreu no Paraná onde foi adotada, com sucesso, a marca ‘Quaty’.

O apoio – O secretário Romeu Lemos lembrou que foi por iniciativa do Governo Maranhão, nessa nova fase, que a Unidade de Chã dos Jardins começou a ser reativada e, por isso, “nessa fase decisiva, com certeza o governador José Maranhão dará todo apoio necessário ao seu pleno funcionamento, porque o abandono de um equipamento de tamanha magnitude, um engenho moderno com todos os equipamentos e mais um laboratório, é um verdadeiro absurdo, com o qual esta gestão não concorda e, por isso, temos determinação dele para fazer o que for preciso e recolocar a Unidade em funcionamento pleno”.