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Programação especial marca quatro anos do Centro de Referência em Esclerose Múltipla

sexta-feira, 18 de novembro de 2016 - 11:27 - Fotos: 

O Governo do Estado, por meio da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) inicia, nesta segunda-feira (21), uma programação especial para comemorar os quatro anos do Centro de Referência em Esclerose Múltipla (CREM).

A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde ao criar o CREM, que funciona na Funad, faz com que o estado seja referência no diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla, com importantes avanços tanto na detecção quanto no tratamento da doença.

A presidente da Funad, Simone Jordão, destacou a importância de se comemorar a data. “O CREM é uma referência e já atendeu, nesse período, mais de 300 pessoas, além de ser um agente multiplicador de conhecimento sobre o assunto”, afirmou.

Além da presidente da Funad, participam da programação especial o presidente da Associação Paraibana de Esclerose Múltipla, Severino Araújo, a coordenadora do CREM, Bianca Oliveira, e o representante da Secretaria de Estado da Saúde, Hélio Soares.

Programação – As atividades alusivas aos quatro anos de funcionamento do Centro de Referência em Esclerose Múltipla começam na segunda-feira com uma oficina e exposição de arte fuxico, além de uma palestra, cujo tema será “A adesão ao tratamento de EM (esclerose múltipla)”.

Já na terça-feira (22), a programação conta com exposições dialogadas, exibição de filmes, palestras e oficinas.

A programação segue até sexta-feira (25), com atividades nos dois turnos. Entre os temas que serão debatidos ao longo da semana estão cateterismo uso de medicamento para transtorno de ansiedade.

EM – A esclerose múltipla é caracterizada pela medicina como uma doença neurológica, crônica e autoimune, isto é, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares.

Mesmo com causa de desconhecida, os estudos feitos pelo mundo têm representado uma significativa evolução no tratamento da doença, contribuindo para melhoria na qualidade de vida dos pacientes, geralmente jovens do sexo feminino na faixa etária dos 20 aos 40 anos.

A esclerose múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, a exemplo de fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, entre outros.