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Hemocentro cria Grupo de Estudos e Pesquisa em Hematologia

quinta-feira, 16 de março de 2017 - 17:20 - Fotos: 

O Hemocentro da Paraíba vai criar um Grupo de Estudos e Pesquisa em Hematologia e Hemoterapia. O objetivo é incentivar a criação de pesquisas que proporcionem avanços científicos e padronizem os trabalhos na Hemorrede. A reunião inaugural será realizada na próxima sexta-feira, às 14 h, no auditório do Hemocentro Coordenador, em João Pessoa.

Serão responsáveis pelo Grupo de Estudos e Pesquisa, a coordenadora do setor de Hematologia e responsável técnica do Hemocentro da Paraíba, a médica hematologista Sandra Sibele, e a coordenadora da Gerência de Risco e do Núcleo de Educação Permanente, a enfermeira Teresa Navarine.

Uma equipe multiprofissional participará do grupo de estudos. Ela será formada por profissionais que atuam no Hemocentro, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, bioquímicos e técnicos de enfermagem além de estudantes de instituições de ensino pactuadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). “Nosso objetivo é oferecer melhoria na assistência aos pacientes e fomentar novos conhecimentos científicos no campo do saber”, pontuou Teresa Navarine.

De acordo com a coordenadora, inicialmente os estudos serão relacionados às doenças hematológicas que o Hemocentro Coordenador de João Pessoa é responsável por tratar como programa de saúde. Neste universo estão a doença de vonWillebrand, coagulopatias, anemia falciforme, plaquetopenia, doenças hereditárias e talassemias.

As linhas de pesquisa serão levantadas pelo grupo de estudos a partir dos dados do setor de Arquivo de Coagulopatias e Hemoglobinopatias do próprio Hemocentro. Os dados serão submetidos na Plataforma Brasil, que é uma base nacional e unificada de registros de pesquisas criado pelo governo federal para sistematizar o recebimento dos projetos de pesquisa que envolvam seres humanos e, após aprovação nos Comitês de Ética, serão executadas.

“Os levantamentos vão permitir identificar como está a realidade atual, tanto do fluxo dos pacientes como das condições clínicas dos pacientes para entender o antes e o depois do atendimento”, concluiu Teresa Navarine.