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Secretários mostram que Maranhão não demitiu pro tempore

terça-feira, 31 de março de 2009 - 21:04 - Fotos: 

Os secretários da Administração, Antônio Fernandes; da Educação, Sales Gaudêncio e da Saúde, José Maria de França compareceram à audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (31), na Assembleia Legislativa. Eles informaram que nestes 40 dias do Governo José Maranhão, nenhum servidor pro tempore ou prestador de serviço foi exonerado.

O primeiro a falar foi o secretário de Administração, Antônio Fernandes. Ele informou que desconhece qualquer movimento por parte do governo Maranhão para demitir os prestadores de serviços. “Encontramos 18.800 prestadores de serviços na folha do mês de fevereiro, que correspondiam a um gasto de aproximadamente 9,6 milhões. Eles estão no mesmo registro da folha de pagamento efetuada hoje, dia 31 de março”, esclareceu Antônio Fernandes.

O secretário Antônio Fernandes disse que o Governo do Estado não está demitindo nenhum servidor, mas que isso poderá ocorrer no futuro caso seja constatado que essas pessoas não estão trabalhando. “Nós não podemos gastar o dinheiro do contribuinte com aqueles que não estão comparecendo ao trabalho”, acrescentou o secretário Administração.

Durante a audiência, o secretário da Administração informou que as Secretarias de Educação e Saúde vão realizar caravanas pelo interior do estado para verificar se os servidores estão prestando seus serviços.

O secretário de Educação do Estado, Sales Gaudêncio, informou que em 2008 estavam contratados 6.155 profissionais do setor, entre professores, auxiliares de serviços, merendeiras, vigias e outros tipos de serviços. “Todos eles tiveram os contratos encerrados em dezembro”. Segundo ele, essas demissões não foram no governo atual.   

Já o secretário de Saúde, José Maria de França, reafirmou que não ocorreram demissões em sua pasta. Os 2.387 servidores permanecem trabalhando normalmente. O secretário disse que este ano os 12% do orçamento correspondente à área da saúde serão aplicados. “Em 2008 foram apenas 6% e nos últimos anos deixamos de aplicar na saúde pública da Paraíba 350 milhões de reais”, informou José Maria.