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Claudia Veras discute microcefalia e outros temas com secretários de saúde em Brasília

quarta-feira, 24 de maio de 2017 - 16:17 - Fotos: 

A judicialização da saúde, microcefalia, a ampliação do acesso aos procedimentos cirúrgicos eletivos no Sistema Único de Saúde (Sus) e vacinação foram alguns dos pontos discutidos nesta quarta-feira (24), na 7ª Assembleia do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em Brasília. A secretária estadual de saúde, Claudia Veras, participou do encontro, que ocorre todos os meses e recebe os gestores estaduais de saúde para pactuar assuntos de interesse comum aos estados.

Durante o evento, o Conass divulgou uma nota enfatizando a importância da vacinação. “As estratégias de vacinação no Brasil, bem como a inclusão de vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) são decisões respaldadas em bases técnicas e científicas, considerando as evidências epidemiológicas e sua eficácia e segurança”, informa o documento.

A nota atribui o sucesso das estratégias de vacinação no Brasil à estruturação do SUS. “Em especial pela acolhida e constante mobilização da sociedade brasileira, dos profissionais de saúde e do controle social. As secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, em parceria com o Ministério da Saúde e municípios, continuarão cumprindo seu papel no sentido de garantir o amplo acesso a este direito”, ressaltando, ainda, que vacinar é preciso.

Segue nota na íntegra:

NOTA DO CONASS

VACINAR É PRECISO!

Recentes matérias jornalísticas apontaram as possíveis repercussões da atuação dos “grupos anti-vacina”, que disseminam informações sem qualquer evidência científica nas redes sociais em vários países, inclusive no Brasil. O Conass vem a público repudiar a atuação destes grupos, que tentam minar a credibilidade das vacinas e consequentemente o alcance das ações de imunização.

As estratégias de vacinação no Brasil, bem como a inclusão de vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) são decisões respaldadas em bases técnicas e científicas, considerando as evidências epidemiológicas e sua eficácia e segurança.

A incorporação de qualquer imunobiológico no país é definida após registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), a partir de criteriosa avaliação do Comitê Técnico Assessor de Imunizações do Ministério da Saúde. Este comitê conta com a participação de pesquisadores renomados e a representação das diversas sociedades científicas envolvidas com o tema. Todas as vacinas utilizadas são ainda submetidas a um rigoroso controle desde sua origem, tendo sua logística de distribuição e rede de frio organizada no sentido de manter esta qualidade.

Reconhecido internacionalmente, o PNI propiciou resultados importantes, como por exemplo, a erradicação da Varíola, o controle da Poliomielite e a eliminação do Sarampo e da Rubéola Congênita como problemas de saúde pública. Para garantir estes últimos avanços, e conquistar resultados semelhantes contra doenças cujas vacinas foram recentemente incluídas no calendário nacional, é essencial a manutenção de coberturas elevadas e homogêneas em todo o país.

O sucesso das estratégias de vacinação no Brasil só foi possível a partir da estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial pela acolhida e constante mobilização da sociedade brasileira, dos profissionais de saúde e do controle social. As secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, em parceria com o Ministério da Saúde e municípios, continuarão cumprindo seu papel no sentido de garantir o amplo acesso a este direito. Vacinar é preciso!