Os alunos foram munidos de GPS, altímetros e mapas, para observar as diversas unidades do relevo paraibano, como o Planalto da Borborema, onde se encontra a cidade de Campina Grande; a Depressão Sub-Litorânea, que se inicia em Riachão do Bacamarte; e as Formações Flúvio Marinhas, em João Pessoa e Cabedelo. Os participantes puderam observar também a grande diversidade de ecossistemas e as alternativas socioeconômicas dos municípios localizados ao longo desse trecho.
As saídas da sala de aula convencional revelam uma interessante estratégia para a compreensão mais detalhada da realidade paraibana. “Essa viagem foi bastante proveitosa porque ela é um prolongamento do conhecimento que tivemos em sala de aula. Tudo aquilo que vimos nos mapas, nos livros e na internet, pudemos visitar e ter uma noção mais precisa da realidade, inclusive verificando aspectos da degradação ambiental”, enfatizou Caio César Nogueira, aluno do 4° ano do curso de Geografia. Já a professora Margarida Guimarães salientou a significativa diversidade geomorfológica da Paraíba.
Para as alunas de Comunicação Social desta vez encarregadas da cobertura jornalística do Projeto Aulas de Campo, a experiência foi muito relevante. “Do mesmo jeito que os alunos de Geografia, também temos que praticar aquilo que aprendemos em sala de aula. A oportunidade contribuiu para melhorar a nossa desenvoltura na hora de realizar outros trabalhos similares”, disse Marcella Alencar, aluna do 2° ano do curso de Jornalismo.
A próxima viagem envolvendo estudantes de Comunicação Social e Geografia está prevista para o dia 9 deste mês, com destino ao Brejo Paraibano.