O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba recebeu, na última quarta-feira (12), o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Marcos Vinicius. Na ocasião, ele esteve acompanhado do vereador Fernando Milanez Neto e equipe técnica da Câmara Municipal, para tratar, de forma prévia, da revitalização e adequação da sede do Poder Legislativo Municipal e seus 2 (dois) anexos, que estão localizados na Rua das Trincheiras, no Centro Histórico da capital paraibana. Os imóveis, inseridos na área do perímetro tombado da capital paraibana, estão sob a guarda do Iphaep.
O presidente Marcos Vinícius destacou a importância de se manter a sede da Câmara Municipal no Centro Histórico de João Pessoa. “No entanto, existe uma necessidade emergencial de intervenções no prédio, como forma de garantir a melhoria das condições de trabalho aos servidores e os usuários da casa Napoleão Laureano e, também, permitir a adequação às normais legais de acessibilidade”, disse.
Segundo a diretora executiva do Iphaep, Cassandra Figueiredo, a iniciativa da Câmara Municipal, de vir previamente ao Iphaep antes de iniciar a execução das obras, demonstra o interesse com a preservação do Centro Histórico. “Isso serve de exemplo para todos os proprietários, que por vezes executam obras irregulares, tendo que sofrer as consequências administrativas e legais em face a descaracterização do patrimônio cultural”, ressaltou.
Já há algum tempo, o Instituto do patrimônio estadual utiliza o diálogo como forma de manter uma interação maior com diversos segmentos da sociedade, como forma de incentivar a necessidade da utilização dos Centros Históricos. “Temos duas frentes de trabalho em plena atividade: a primeira é realizada através da educação patrimonial, quando executamos fóruns temáticos e levamos o projeto “Entenda o Patrimônio Cultural” para escolas, eventos, feiras e praças, disponibilizando cartilhas, folders educativos”, explicou.
Quanto à segunda etapa do trabalho do Iphaep, ele refere-se às orientações prévias, realizadas anteriormente à análise dos projetos arquitetônicos dos imóveis tombados, tendo como foco o respeito à Legislação patrimonial. “Ao mesmo tempo, a partir deste diálogo, surgem inúmeras opções, que permitem a conservação dos bens e seus funcionamentos, de forma viável e célere”, completou Cassandra Figueiredo.