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Professores de universidades visitam presídio em Campina Grande

sexta-feira, 1 de março de 2013 - 12:23 - Fotos: 

GEDSC DIGITAL CAMERAProfessores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) visitaram nessa quinta-feira (28) o complexo penitenciário do Serrotão. A comitiva contou ainda com a presença do juiz das execuções penais da cidade, Fernando Brasilino Leite.

De acordo com o professor Timoty Ireland, da UFPB, o objetivo foi conhecer o espaço físico do Serrotão, em Campina Grande, e seu potencial para a implantação de futuros projetos educacionais e informativos, a serem oferecidos aos apenados como forma de ressocializá-los.

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Timoty, que é coordenador de uma cátedra da Unesco em educação nas prisões, disse que existem experiências de educação prisional muito positivas em alguns estados brasileiros, mas que não são divulgadas. “Aqui nós vemos um espaço físico fantástico para criarmos mecanismos de ocupação para os presos”, afirmou Ireland.

O juiz das execuções penais em Campina Grande, classificou a visita como muito proveitosa. “Principalmente para o apenado, porque hoje está tendo o direito àquilo que não tinha antes, que é justamente a presença de professores da universidade querendo ajudar para que o sistema prisional tome outra dimensão”, destacou.

GEDSC DIGITAL CAMERADe acordo com o magistrado, a parceria que já vinha sendo firmada entre a Secretaria da Administração Penitenciária e a Vara das Execuções Penais agora recebe o reforço das universidades.“O sistema prisional como um todo ainda tem muito a desejar, mas não podemos deixar de destacar que muita coisa já foi feita. Nós estamos vivenciando situações de chamar atenção, pois hoje, por exemplo, o preso não passa mais tempo na cadeia do que a sua condenação determinou”, disse Brasilino.

A comitiva iniciou a visita pelo Presídio Feminino, onde conferiu as obras de construção de um berçário, salas de aula e local para artesanato. Em seguida, os professores conheceram a escola que funciona no presídio Serrotão e dispõe de oito salas de aula. O escritório modelo da UEPB, que oferece assessoria jurídica aos detentos, também foi visitado pelos professores.