O Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria de Desenvolvimento de Políticas Regionais e em parceria com a Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), realizará no período de 04 a 22 de maio, na ESAT – Escola Superior de Administração Tributária, o “Curso de Gestão Estratégica do Desenvolvimento Local e Regional”. O curso tem o apoio da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que teve entre seus membros ilustres o paraibano Celso Furtado.
O evento contribuirá para o fortalecimento do processo de Planejamento Regional no Estado. O curso tem o objetivo específico de formar gestores para atuar no planejamento de desenvolvimento das cidades do canal da bacia do Baixo Paraíba que vai de Itatuba até Araçagi e tem previsão de conclusão para 2014.
A idéia é promover palestras na ESAT e oficinas de trabalho nas cidades de Sapé e Itabaiana para análise e diagnóstico da realidade. Entre os palestrantes estão vários integrantes da Cepal, como a brasileira Tânia Bacelar, o chileno Luis Riffo e o argentino Carlo Ferraro, entre outros nomes conhecidos. Também participam como palestrantes o engenheiro George Cunha, da ArcoProjetos de João Pessoa e o professor Ivan Targino, da UFPB.
As inscrições poderão ser feitas até o final de semana. A solenidade de abertura ocorrerá no dia 04, às 9h, com o secretário de Políticas de Desenvolvimento Regional (SDR) do Ministério da Integração Nacional, Henrique Villa.
Cepal – Foi criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas com o objetivo de incentivar a cooperação econômica entre os seus membros. Ela é uma das cinco comissões econômicas da Organização das Nações Unidas (ONU) e possui 43 estados e oito territórios não independentes como membros.
A Cepal era uma organização que reunia grandes nomes do pensamento desenvolvimentista latino-americano. Postulava que a industrialização era o principal caminho para superação do subdesenvolvimento dos países da América Latina. Um de seus economistas, o paraibano Celso Furtado, coordenou ações da Cepal em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), para elaboração de um estudo, que ficou conhecido como "Esboço de um programa de desenvolvimento para a economia brasileira no período de 1955 a 1960".
