Cerca de 40 mil famílias rurais aguardam com grande expectativa a assinatura do novo contrato do governador José Maranhão com o Banco Mundial para execução de 800 subprojetos produtivos e de infraestrutura, através do Projeto Cooperar, segunda etapa. Serão investidos US$ 28 milhões, sendo cerca de US$ 8 milhões correspondente à contrapartida do Estado. A previsão do Governo da Paraíba é de que dentro de 60 dias ocorra a assinatura do contrato que vai viabilizar o Programa de Redução da Pobreza Rural. O que está faltando agora é a aprovação do empréstimo pelo Congresso Nacional para, em seguida, ser assinado o convênio com o Governo do Estado.
           
De acordo com Plácido Pires, gerente executivo do Projeto Cooperar, estavam fora desta etapa 52 municípios paraibanos. No entanto, o Governo Maranhão, nos últimos trinta dias, conseguiu incluí-los no projeto e novamente serão contemplados os 222 municípios. O Cooperar não atua na capital do Estado. O Banco Mundial somente financia projetos no interior do Estado, as capitais não são inseridas. Plácido informou ainda que equipes do Cooperar estão em visitas nas comunidades rurais onde ações serão desenvolvidas a partir do financiamento do Banco Mundial.
           
No início deste mês o governador da Paraíba recebeu a visita do gerente geral de Projetos para o Nordeste do Banco Mundial, Edward Bresnyan, em audiência que também contou com a presença do consultor da instituição, Raimundo Nonato Caminha. O encontro aconteceu no Palácio da Redenção. Edward Bresnyan adiantou, na ocasião, que estão previstos financiamentos de projetos na área de leite, flores, artesanato, mel, entre outros arranjos produtivos. E as famílias beneficiadas também farão parceria com supermercados para comercialização dos seus produtos. Os subprojetos de menor porte receberão financiamentos de US$ 90 mil a US$ 100 mil dólares.

Edward Bresnyan e Raimundo Caminha, junto com Plácido Pires, também viajaram ao Sertão da Paraíba, onde conheceram in loco projetos do Cooperar. A comitiva visitou comunidades dos municípios de Monteiro e Patos.

A aplicação dos recursos do Banco Mundial tem prazo máximo de quatro anos. No entanto, segundo o gestor do projeto Cooperar, Plácido Pires, até o final de 2010 o governador José Maranhão quer desenvolver boa parte dessa segunda etapa do Programa de Redução da Pobreza Rural.