“Museus de grandes dimensões, como o Museu do Louvre, em Paris, não terão mais dimensão no mundo atual”. A declaração é do presidente da Fundação Casa de José Américo, Damião Ramos Cavalcanti, durante a abertura do I Encontro de Museus-Casa, realizado, na manhã desta sexta-feira (29), em João Pessoa.  Para ele, os museus-casa representam os museus do futuro.

Com isso, a criação de museus-casa foi discutida por personalidades de destaque da museologia e cultura paraibana e nacional, durante todo o dia na sede da FCJA, na praia do Cabo Branco. “Foi uma das mais brilhantes iniciativas da Fundação”, destacou o presidente. Na oportunidade, o governador Ricardo Coutinho foi representado pelo secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo.

Segundo o secretário João Azevedo, apesar do país, de uma forma geral, viver várias crises dentro de uma crise, o Governo do Estado tem investido em cultura. “Nós sabemos que, infelizmente, todas as vezes que uma crise econômica domina as pautas do governo, de uma forma geral, alguns segmentos sofrem mais do que outros e Cultura sempre sofre mais do que outras. Entretanto,  o Governo do Estado tem tentado investir na área de cultura, implementando diversos programas, não só na área de museu”, ressaltou o secretário.

O evento, realizado de forma inédita no estado, reuniu profissionais e estudantes das áreas de museologia, arquivologia, biblioteconomia, letras, artes, história, turismo e afins, bem como pesquisadores, gestores de museus e interessados em geral, a exemplo de ex-presidentes da FCJA, Flávio Sátiro Filho, Letícia Maia; e os técnicos Clóvis Carvalho Britto (SE), Rodrigo Alves Ribeiro, Silvano Alves Bezerra da Silva, Sonia Freyre Pimentel, o historiador José Octávio de Arruda Mello; Átila Tolentino do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional da Paraíba (Iphan-PB) e o filho de Ariano Suassuna, Manuel Dantas Suassuna, responsável pela Casa de Ariano Suassuna, em Taperoá.