O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Humano (Sedh), está realizando nesta quarta (20) e quinta-feira (20), um Encontro Estadual de Supervisores do Programa Criança Feliz (PCF). O evento, que reúne supervisores dos 170 municípios que aderiram e estão executando o programa no Estado, tem objetivo de tratar de pautas como a Portaria Nº. 442, que trata das questões referentes ao financiamento do Programa – fazer uma retrospectiva, o que foi realizado, e o que precisa ser feito; e discutir com os atores que estão em cada município trabalhando, e compartilhar experiências.
Para a coordenadora estadual do Criança Feliz, Cristina França, a resistência ao PCF, principalmente por ser ligado à Assistência Social, ao Suas, ainda existe, porém já se avançou muito. “Através de capacitação, os supervisores foram orientados a sensibilizar os municípios, as redes, falar do programa, e a partir do conhecimento, as resistências diminuíram bastante. E hoje supervisores e gestores afirmam que o trabalho está fluindo”, lembra Cristina.
E complementa: “A Paraíba tem sido destaque no cenário nacional quanto à execução do PCF, devido às equipes estarem todas compostas, as alimentações de dados estão atualizadas junto ao MDS. No Estado, em quatro meses, foram realizadas mais de 120 mil visitas domiciliares nos diversos municípios, e isso é histórico na Assistência Social. E o melhor é que as famílias estão tendo acesso aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), aos serviços de Saúde e Educação, tudo isso graças às visitas. Outro ponto que merece destaque é uso do prontuário eletrônico, – porque o pessoal da Assistência pouco usa – e com o advento do PCF, o prontuário tem sido usado”, comemora a Coordenadora.
A secretária de Assistência Social de Cuitegi, Delma Amorim de Albuquerque, afirma que o PCF tem sido um grande parceiro do município, trouxe grande contribuição para a gestão e para a Política de Assistência Social como um todo e veio implementar as ações no Município. “Agora a questão da intersetorialidade é mais forte, porque através do programa foi possível aumentar essa parceria com as demais políticas, de saúde, de educação, consolidando mais as nossas ações. As equipes estão se falando mais, e o acompanhamento às famílias está sendo mais forte e eficaz”, atesta Delma Amorim.
Já Ademir Gonçalves da Rocha, supervisor no município de Itatuba, observa que “o Programa tem contribuído muito para o desenvolvimento da criança, por ser intersetorial e trabalhar ligado à Educação, à Saúde. O PCF veio trabalhar com crianças de zero a três anos, crianças do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não tinham esse tipo de atendimento. Temos ouvido relato das mães de que as crianças acompanhadas pelo Criança Feliz têm tido um desenvolvimento superior às outras”.
