A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Ong Círculo do Coração abrem, nesta segunda-feira (16), às 8h, o VI Simpósio da Rede de Cardiologia Pediátrica (RCP), no Conselho Regional de Medicina (CRM), na Av. Pedro II, em João Pessoa. Participam do evento os cerca de 200 profissionais da Rede. O objetivo é avaliar a Rede, fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e o Círculo do Coração, que completa neste mês de outubro seis anos de atuação na Paraíba. O evento prossegue na terça-feira (17), com mesas redondas sobre diversos temas, inclusive, microcefalia e saúde materna.

“É um evento muito importante no processo de qualificação dos profissionais e no fortalecimento da articulação da Rede. Este ano, os temas abordados serão relevantes para o processo de crianças com cardiopatias”, disse a gerente executiva de Atenção à Saúde da SES, Patrícia Assunção.

Para a presidente do Círculo do Coração, Sandra Mattos, o Simpósio é a conclusão do ciclo de seis anos da Rede e o início de uma nova fase da parceria. “Neste novo ciclo, faremos a estruturação da equipe de cardiologia pediátrica do Hospital Metropolitano de Santa Rita e também o início das ações da Rede na saúde materna”, adiantou.

O tema central do Simpósio será “Terapia Intensiva em Cardiologia Pediátrica”. De acordo com a programação, na segunda-feira (16), terão seis mesas redondas: “Rotinas no pós-operatório imediato”; “Manejo do débito cardíaco”; “Dinâmica vascular pulmonar e controle da dor”; “Cardiopatias: o que o não especialista precisa saber?”; “Rotina para evolução do paciente cardiopata” e “Humanização x infecção em ambiente de UTI”. Além disso, terá, no auditório 2, um debate sobre as principais questões relacionadas a doença cardíaca na infância com profissionais de Cardiologia, Pediatria, Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. O tema central será “Integração Social do Cardiopata”.

Na terça-feira (17), serão quatro mesas com os temas “Saúde perinatal”; “Otimização da saúde do cardiopata”; “Capacitação, pesquisa e inovação” e “Microcefalia” – dois anos depois do surto: o que aprendemos? Infraestrutura do SUS para enfrentamento do problema e apoio multidisciplinar da criança com microcefalia no ambiente da Rede.

Haverá também a participação dos gestores da Rede que participarão de discussões, dentro do tema central “Saúde Materna”.