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Governo e MST dialogam sobre educação e modelos de ensino adaptados à vida do campo

quinta-feira, 9 de novembro de 2017 - 18:47 - Fotos:  Walter Rafael/ Secom PB

sec educacao fala foto walter rafael 1 270x191 - Governo e MST dialogam sobre educação e modelos de ensino adaptados à vida do campoO Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), promoveu na tarde desta quinta-feira (9) uma reunião entre diversas secretarias e órgãos públicos da esfera estadual e representantes do Movimento Sem Terra (MST). Dentre as pautas, foram discutidos principalmente avanços na educação do campo e a inclusão de temas relacionados à vida rural na grade curricular das escolas do interior da Paraíba.

sec educacao estadual foto walter rafael 270x191 - Governo e MST dialogam sobre educação e modelos de ensino adaptados à vida do campoAlém dos representantes do MST, estiveram presentes secretários e técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), bem como da gestão integrada Emepa, Emater e Interpa, e da própria Educação. O secretário da Educação, Alessio Trindade, afirma que o diálogo com os movimentos sociais é constante e as demandas são abraçadas pela gestão pública. Dentre as reivindicações do MST, estão o andamento da construção de escolas em zonas de assentamento, a abertura de cursos técnicos na área de agroecologia e a inserção de disciplinas voltadas para a vida no campo em escolas de ensino médio das regiões.

“Movimentos sociais como o MST possuem no país experiências ricas e agregadoras. Na reunião, combinamos de conhecer uma experiência exitosa no Ceará, de ensino integral do campo, explorando todas as potencialidades do ensino integral no campo. A ideia é inovar cada vez mais, inovar o currículo das escolas em benefício do aluno”, comentou o secretário de Educação da Paraíba.

coordenadora educacional do mst foto walter rafael 270x191 - Governo e MST dialogam sobre educação e modelos de ensino adaptados à vida do campo“Estamos dialogando para saber a previsão de início e término de três escolas em áreas de assentamento. Estamos reivindicando a manutenção das turmas de jovens e adultos para membros do movimento, além de garantir a formação do campo no currículo das escolas de ensino médio”, completou Kamila Karine, dirigente de educação do Movimento Sem Terra da Paraíba.